Vereadores
Ninho, Hideraldo, Aurélio do Pio, Cuecão e Cuecão votam contra
A
lei que criou o Conselho de Cultura é de 2001. É uma lei atrasada,
ultrapassada, anti democrática e nada transparente. Além disso, a Lei beneficia
o Governo em detrimento da população. Tendo em vista a Lei que não atende aos
tempos atuais, e respeitando decisão da Conferência de Cultura, o vereador Reinaldo Fernandes (PT), Presidente do Conselho, vem tentando,
desde 2013, mudar a Lei. No Conselho, o Diretor de Cultura, Gustavo Morais, tem
tentado protelar a discussão, usando de vários artifícios. Na Câmara Municipal,
Reinaldo Fernandes tentou fazer a discussão
avançar, mas o Projeto de Lei foi barrado, com a atuação de Marta da Maroto,
Secretária de Turismo e Cultura, e Gustavo Morais, Diretor de Cultura, com a
ajuda do vereador Ninho. O Projeto de Lei que democratizaria e daria transparência
ao Conselho foi discutido em três reuniões de Comissões da Câmara. Na primeira
vez, o vereador Ninho pediu que não fosse discutido, dizendo que queria discutir
com os conselheiros mas recusou-se a ir à reunião do Conselho para discutir. Já
Marta da Maroto esteve na Câmara no dia 15/12 e trabalhou para que o projeto
não fosse discutido, enquanto o vereador Ninho pedia novamente para a discussão ser
adiada, sem usar um argumento sequer.
No
dia 17 foi a vez do Diretor de Cultura, Gustavo Morais, comparecer à Câmara
para impedir a democratização e transparência do Conselho.
Vereadores impedem Projeto de ir à votação
no Plenário
Quatro vereadores impediram
que o Projeto de Lei de Reinaldo ao menos
chegasse ao Plenário para ser decidido pelos 13 vereadores. Ainda nas comissões
votaram contra o Projeto os vereadores Ninho,
Hideraldo, Aurélio do Pio e Cuecão.
Como a votação ficou empatada, o vereador Herbert Cuecão, Presidente das
Comissões, pode votar novamente para desempatar, e, novamente, votou contra.
Votaram a favor Reinaldo, Lucas e
Alessandra.
“É lamentável essa atitude
desses vereadores”, disse Reinaldo. “Mesmo
depois que eu expliquei em três reuniões como o Diretor de Cultura age para não
deixar essa discussão ser feita e aprovada uma proposta que democratize o
Conselho; mesmo depois que eu apresentei os fatos, tudo registrado em atas assinadas
também pelo próprio Diretor, e externei o sentimento que tenho de que a
Secretaria de Turismo e Cultura tem muita dificuldade de conviver com a ideia
de que o Conselho de Cultura é deliberativo e pode decidir sobre a Cultura em
Brumadinho, esses vereadores, sem conseguir apresentar argumentos contrários,
votam contra”, lamentou o vereador Reinaldo. “Ninguém é dono da verdade, nem
eu! Mas você ver uma proposta rejeitada sem que as pessoas tenham coragem de
argumentar, é triste. Se eles não têm argumento, sou obrigado a acreditar que
são mesmo contrários à transparência e a democratização do Conselho, além de
não respeitarem decisões coletivas como essa, da Conferência”, concluiu Reinaldo
Fernandes.
A democratização do Conselho
foi uma decisão da Conferência Municipal de Cultura, realizada em 2013, com
participação de dezenas de pessoas interessadas no tema.
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